domingo, 25 de novembro de 2007

Às margens do São Francisco...


... Mas como, se estamos em São Paulo? Pelas janelas do ônibus em movimento, é possível ver as ruas da cidade. Lá fora chove e, dentro, lágrimas! As luzes dos carros aparecem através do vidro embaçado. Do lado de dentro, a luz do lampião é baixa e aconchegante. E quase não se pode ouvir as buzinas além das janelas, pois estão todos tomados pela moda de viola, que se reflete no modo simples de viver daqueles personagens.

A história se passa às margens do rio São Francisco, mas tomou as ruas de São Paulo e por essas bandas o cordel do amor sem fim vai de ônibus. Na metrópole, dos movimentos bruscos à estagnação completa, o que pode ser uma metáfora da vida dá ao texto de Cláudia Barral dimensões que vão além do que dizem seus personagens.

No conflito das irmãs Madalena, Carminha e Tereza estão diferentes formas de amar e a submissão ao tempo, em uma época em que o destino era influenciado pelas forças da natureza. Durante o trajeto de cerca de 50 minutos, a Trupe Sinhá Zózima desvela ao público as agruras do amor e do ódio, da esperança e das decepções, da espera. Com atuações e direção que emocionam pela delicadeza e simplicidade cabidas aqui, Cordel do amor sem fim é, sem dúvida, um espetáculo imperdível.

O espetáculo está de volta em uma nova temporada e, desta vez, o ônibus parte de um dos pontos mais conhecidos da cidade: a Praça Roosvelt.

Cordel do Amor sem fim, de Claudia Barral.
Espetáculo teatral em um ônibus em movimento
Com a Trupe Sinhá Zózima
Partida: Espaço dos Satyros Um
Endereço: Praça Roosvelt, 214
Fone: 3258.6345
Datas: até 15 de dezembro
Horários: sextas às 22h e sábados às 21h
Classificação: 12 anos
Ingressos: R$ 20 (inteira) R$ 10 (meia)
Duração: 50 minutos
Capacidade: 30 passageiros
Informações e reservas: 11 9846.9487
www.sinhazozima.com

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Mymercophaga Tridatyla

Quero abrir aqui uma janela para publicar curta-metragens na intenção de criar um espaço bacana pra gente ver produções interessantes e conversar/opinar sobre os trabalhos aqui veiculados.
Para inaugurar essa seção vou postar um curta, dirigido por E.J. Silveira. O mais curioso é que eu estou no elenco deste, que foi gravado em 2002 e só agora conseguimos ver o resultado.
O curta foi totalmente gravado em plano sequência, mas, infelizmente (talvez por falta de verba) o projeto não foi finalizado conforme o roteiro original, que previa ainda uma parte em animação.
A experiência foi inesquecível, mas nitidamente, não há um acabamento - no que se refere à finalização - de acordo com o que toda a equipe, principalmente o Silveira, esperava. Ainda assim, trata-se de um curta que precisa ser visto, só pra gente lembrar o quanto é difícil fazer cinema no Brasil, mesmo com boas idéias ou boas intenções.

Divirtam-se e opinem!

Parte I
Parte II

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Tecnologia a serviço da educação


Fernando Almeida apresenta a tecnologia como um novo modo de pensar o conhecimento, dentro de um conceito mais moderno e participativo, em que os alunos, mediados pelos aparatos tecnológicos, assumem o papel de agente transformador da condição social.

“Sempre me intriguei e me preocupei com as tecnologias como possíveis dominadoras das relações humanas”. Assim Fernando Almeida inicia seu livro Computador, escola e vida, lançado pela Editora Cubzac e, nas quase 100 páginas que seguem, discorre um relato reflexivo de um profissional que há cerca de 10 anos produz material sobre o uso da tecnologia na educação e ainda incentiva ... (saiba mais)

Um vôo mais alto que as aparências


Quem sou eu? mostra, no rastro de um pequeno e barulhento pássaro, a vontade de encontrar respostas e a descoberta das diferenças entre as pessoas.

Em uma incansável busca pelo autoconhecimento, um pequenino pássaro voa mundo afora na esperança de conseguir uma resposta. Seu canto se confunde com a pergunta “Quem sou eu? Quem sou eu? Quem sou eu?”. Seus amigos, os mais variados bichos da floresta, confirmam apenas o que vêem: Um pássaro preto, barulhento, magrinho, de pés vermelhos... (leia mais)

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Festa black na Esquina

Salve Zumbi! Jazz, Hip Hop, Samba, Rap e muita música para comemorar a consciência negra na Livraria da Esquina

A data é para lembrar a morte de Zumbi, refletir sobre a inserção do negro na sociedade e se divertir na Barra Funda. No dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, a partir das 21h horas, a festa vai se estender noite adentro na Livraria da Esquina, no melhor do estilo black. “Preparamos uma programação especial com vários artistas e diversos ritmos. Vai rolar muita música e diversão a noite toda”, garante Heitor Costamilan, um dos proprietários da casa.

No comando da festa estarão os artistas representando a cultura negra, por meio da música e das artes plásticas. O intuito é proporcionar ao público um passeio pelo jazz, samba, hip hop, rap e black anos 70 e reforçar no ambiente as influências do negro, não apenas na música, mas na cultura mundial... (saiba mais)

Serviço:
Festa Black na Esquina
Local: Livraria da Esquina
Endereço: Rua do Bosque, 1254 – Barra Funda – Região Oeste
(próximo à estação Palmeiras-Barra Funda do metrô)
Data: 20.11. 08
Horário: 21h
Fone: (11) 3392.3089
Couvert Artístico: R$ 6
Preço: R$ 6 (Cerveja Original) ou R$ 4,50 (Cerveja Itaipava)
Capacidade: 100 pessoas

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Ninguem disse que seria fácil

Existem algumas coisas que suprem a não existência de outras. Aqui algo que sempre será parte dos escritos na parede deste quarto.