segunda-feira, 20 de abril de 2009

Homem Cavalo & Sociedade Anônima de volta no Arsenal da Esperança.


Imperdível!

Peça da Cia. Estável levanta discussão sobre trabalho, moradia e
consumo. O espetáculo voltou em cartaz em abril e fica em cartaz até o dia 31 de maio no Arsenal da Esperança. Em setembro se apresenta no FILTE (Festival Latino-Americano de Teatro da Bahia).

Uma casa de acolhida para homens em situação de rua é o ponto de partida para o espetáculo Homem Cavalo & Sociedade Anônima, novo espetáculo da Cia. Estável de Teatro, que reestreiou no dia 04 de abril, às 20h, no Arsenal da Esperança, com direção de Andressa Ferrarezi. A temporada se estende até o dia 31 de maio, sempre aos sábados e domingos no mesmo horário, dentro de uma Casa de Acolhida localizada no Brás (hospedaria de imigrantes construída em 1886 para abrigar os recém chegados a São Paulo), local onde o coletivo realiza uma pesquisa há mais de dois anos, dentro do projeto Vagar não é preciso, contemplado pela Lei Municipal de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo. O ingresso é a doação de 1 kg de alimento não perecível.

O espetáculo apresenta um cruzamento de situações sobre trabalho, moradia e consumo, costurado pela fábula de um homem animalizado e explorado em seus esforços por sobrevivência, como metáfora das impossibilidades, ilusões e contradições estampadas em nosso cotidiano. Inserida no dia-a-dia de cerca de 1150 homens marcados por essa realidade, a Cia Estável abre espaço para uma troca enriquecedora e se deixa contaminar completamente pelo espaço que ocupa.

A peça é considerada uma polifonia, uma construção em multiplicidade e diversidade. Funções como direção, direção musical e criação de figurinos são assumidas pelos próprios integrantes do grupo, assim como a dramaturgia é coletiva – supervisionada pelo dramaturgo Cássio Pires. “Para nós, este é um momento de grande importância, pois materializa nossa pesquisa, dá corpo a uma nova organização de trabalho dentro deste coletivo, responde a estímulos poéticos e metafóricos com história e realidade”, ressalta Andressa Ferrarezi, que assina a direção do espetáculo. “Além disso, podemos aprimorar processos técnicos de criação e linguagem e inaugurar outros novos, coroar criações para nortear nosso vagar impreciso”, completa o ator e diretor musical Osvaldo Hortencio.

Ao abrir o grande portão do Arsenal da Esperança, o público se insere em um universo bastante particular ao acompanhar a peça que se passa ao ar livre. Pelas ruazinhas que cortam o grande conjunto de prédios construído em 1886, a platéia acompanha uma espécie de cortejo e algumas cenas antes de chegar ao espaço cênico onde o espetáculo se desenrola. Neste ponto, acomodadas em arquibancadas, as pessoas acompanham as trajetórias dos personagens em uma encruzilhada, entre orelhões e outdoors estilizados e que tem grande representatividade dentro do contexto proposto pela Cia. O cenário foi desenvolvido por Luís Rossi e a iluminação é assinada por Erike Busoni.
A peça estreou em outubro de 2008 no mesmo local onde cumpriu temporada até o final do ano. Foi selecionada para o FILTE (Festival Latino-Americano de Teatro da Bahia), que acontece em setembro de 2009 em Salvador, e traça um representativo painel de espetáculos de teatro de grupo do Brasil e América Latina.

Homem Cavalo & Sociedade Anônima
. Com Cia Estável de Teatro. Reestreia dia 4 de abril, às 20 horas no Arsenal da Esperança. Texto - criação coletiva. Direção - Andressa Ferrarezi. Elenco - Daniela Giampietro, Maria Carolina Dressler, Nei Gomes, Osvaldo Hortencio, Osvaldo Pinheiro e Sandra Santanna. Assistência de Direção - Luciano Carvalho. Núcleo de Dramaturgia - Andressa Ferrarezi, Daniela Giampietro, Luciano Carvalho e Osvaldo Hortencio. Orientação de Dramaturgia - Cássio Pires. Preparação Corporal - Maria Carolina Dressler. Direção Musical e Músicas - Osvaldo Hortencio. Orientação Musical – Bakhy. Cenário e adereços - Luís Rossi. Núcleo de figurino - Maria Carolina Dressler, Maria Eunice e Sandra Santanna. Iluminação - Erike Busoni. Equipe técnica - Flávia Morena, José Rodrigues, Marcus Filó, Maurício Hiroshi e Zeca Volga. Equipe de registro - Dimarina Freitas (Audiovisual) e Luciano Carvalho e Sidney Nunes (Escrito). Designer - Marcelo Meniquelli. Produção - Cia. Estável de Teatro. Assistência de Produção - Flávia Morena. Duração - 90 minutos. Classificação - 14 anos. Ingressos - 1 kg de alimento não perecível. Temporada - de 04 de abril a 31 de maio. Sábados e domingos às 20h. - Em dias de chuva não haverá espetáculo.

Arsenal da Esperança -
Rua Dr. Almeida Lima, 900 – Brás (próximo a estação Bresser-Mooca do Metrô). Informações - (11) 8708-9563 / (11) 8249 8558. Capacidade - 50 lugares.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Entrevista com Rosa Montero


Olá, amigos.

Estive ausente por um tempo por conta de viagens e outros rabiscos por aí...
Mas estou de volta, agora com uma entrevista que eu fiz com a jornalista espanhola Rosa Montero, autora do livro Muitas coisas que perguntei e outras que disse, da Editora Cubzac.
Confiram a entrevista!! Fica também uma dica de leitura:

Muitas coisas que perguntei e outras que disse

Entrevista exclusiva com Rosa Montero, autora do livro que reúne textos jornalísticos e entrevistas com personalidades como Paul McCartney, Harison Ford, Phil Collins e Margareth Tatcher

"O que me faz levantar da cama todos os dias é a ficção." Pode parecer controverso, mas essa declaração é de Rosa Montero, autora de uma coletânea de textos jornalísticos e entrevistas, todos publicados no jornal madrilenho El Pais e compilados no livro Muitas coisas que perguntei e algumas que disse. Apesar de seu amor pelos romances, ela acredita na excelência do jornalismo como gênero literário e, em entrevista exclusiva, fala sobre sua carreira como jornalista, suas entrevistas mais marcantes, sua relação com os entrevistados e... (leia mais)

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Sob o olhar atento de Rosa


Livro que reúne textos jornalísticos e entrevistas com personalidades como Paul McCartney, Harison Ford, Phil Collins ou Margareth Tatcher, por uma das mais respeitadas jornalistas espanholas, é lançado no Brasil

“Para mim, o jornalismo escrito é mais um gênero literário, como o drama, a ficção, a poesia. E pode atingir níveis de excelência semelhantes.” É assim que a jornalista Rosa Montero abre a apresentação se seu mais novo livro, Muitas coisas que perguntei e algumas que disse, lançado no Brasil pela Editora Cubzac.

Trata-se de uma coletânea de textos jornalísticos, todos publicados no jornal madrilenho El País, e é justamente a partir... (leia mais)

Mandei flores hoje

Duas fotos minhas foram publicadas no "Flores, você manda", um lugar em que vc pode entrar e mandar flores virtuais para alguém. Achei a idéia bacana...

Então, entrem lá e mandem minhas flores para um amigo... ou faça um comentário sobre a foto ou apenas vejam o resultado!! É só clicar abaixo:

Foto 01
Foto 02

Até!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Um reflexo da existência humana


Entrevista com Flavia Company, autora de A metade sombria, o mais novo romance lançado no Brasil pela editora Cubzac

Nascida em Buenos Aires, em 1963, atualmente vive em Barcelona. Flavia Company é escritora, jornalista, ensaísta e tradutora, é autora de extensa e importante obra narrativa, incluindo romances, contos e histórias infantis. Como cronista, escreve para El Periodico, de Barcelona, e no ABCD, de Madri.
Em vias de ter seu romance, A metade sombria, publicado no Brasil, pela Editora Cubzac, a autora me concedeu uma entrevista, na qual fala sobre sua particular maneira de escrever e revela suas expectativas acerca dos leitores brasileiros e seu trabalho.

Como você recebeu a proposta de ter seu livro publicado no Brasil?
A notícia que meu romance seria publicado no Brasil, pela Editora Cubzac, foi algo importantíssimo para mim. Estou convencida de que os leitores brasileiros... (leia mais)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Até quando dorou a inocência


A metade sombria, primeiro livro da autora Flavia Company publicado no Brasil, reitera o estilo particular de sua obra, repleta de símbolos e metáforas

A partir de três personagens com destino incerto e passado dilacerado, Flavia Company, uma das mais importantes escritoras em língua espanhola da atualidade, conta a história de duas mulheres e um homem, herdeiros de dores muitas vezes indizíveis e implacáveis, vagando à procura de si mesmos ou por qualquer sentido para suas próprias vidas.

Lançado pela Editora Cubzac, A metade sombria é o seu primeiro trabalho publicado no Brasil e a autora... (leia mais)

domingo, 25 de novembro de 2007

Às margens do São Francisco...


... Mas como, se estamos em São Paulo? Pelas janelas do ônibus em movimento, é possível ver as ruas da cidade. Lá fora chove e, dentro, lágrimas! As luzes dos carros aparecem através do vidro embaçado. Do lado de dentro, a luz do lampião é baixa e aconchegante. E quase não se pode ouvir as buzinas além das janelas, pois estão todos tomados pela moda de viola, que se reflete no modo simples de viver daqueles personagens.

A história se passa às margens do rio São Francisco, mas tomou as ruas de São Paulo e por essas bandas o cordel do amor sem fim vai de ônibus. Na metrópole, dos movimentos bruscos à estagnação completa, o que pode ser uma metáfora da vida dá ao texto de Cláudia Barral dimensões que vão além do que dizem seus personagens.

No conflito das irmãs Madalena, Carminha e Tereza estão diferentes formas de amar e a submissão ao tempo, em uma época em que o destino era influenciado pelas forças da natureza. Durante o trajeto de cerca de 50 minutos, a Trupe Sinhá Zózima desvela ao público as agruras do amor e do ódio, da esperança e das decepções, da espera. Com atuações e direção que emocionam pela delicadeza e simplicidade cabidas aqui, Cordel do amor sem fim é, sem dúvida, um espetáculo imperdível.

O espetáculo está de volta em uma nova temporada e, desta vez, o ônibus parte de um dos pontos mais conhecidos da cidade: a Praça Roosvelt.

Cordel do Amor sem fim, de Claudia Barral.
Espetáculo teatral em um ônibus em movimento
Com a Trupe Sinhá Zózima
Partida: Espaço dos Satyros Um
Endereço: Praça Roosvelt, 214
Fone: 3258.6345
Datas: até 15 de dezembro
Horários: sextas às 22h e sábados às 21h
Classificação: 12 anos
Ingressos: R$ 20 (inteira) R$ 10 (meia)
Duração: 50 minutos
Capacidade: 30 passageiros
Informações e reservas: 11 9846.9487
www.sinhazozima.com